Fundação de Olinda e da Capitania de Pernambuco por Duarte Coelho

Duarte Coelho era filho do navegador Gonçalo Coelho, que teria participado da missão de reconhecimento da costa Brasileira de 1501/1502. Antes de se tornar capitão donatário de Pernambuco, participou de diversas missões na Índia, na China e outras localidades no oceano Índico. Tendo sido também embaixador português na França, foi posteriormente imbuído da missão de afastar piratas franceses da costa brasileira.

Por seus serviços recebeu da Coroa a doação da capitania de Pernambuco em 1534, correspondendo a um território bastante diferente e maior do que ao correspondente ao atual Estado de mesmo nome. No ano de 1535 chegou a Itamaracá, onde já havia uma feitoria e alguns habitantes portugueses. Vinha com sua mulher, Brites de Albuquerque, seu cunhado e diversos parentes provenientes do norte de Portugal.

O objetivo principal era investir na produção de açúcar na região, da mesma forma que Martim Afonso de Sousa fizera na capitania de São Vicente em 1532.

Duarte Coelho fundou em 1535 aquela que é considerada a mais antiga igreja construída no Brasil, a Igreja dos Santos Cosme e Damião. Em 12 de março de 1537 fundou a vila de Olinda, com a ajuda de Vasco Fernandes de Lucena, que já habitava a região e era amigos dos índios tabajaras.

Permaneceu a frente da capitania até 1554, quando retornou a Portugal. Durante sua administração, Pernambuco se tornou um importante centro econômicos naquelas primeiras décadas da colonização lusitana no Brasil. Aliou-se aos índios caetés e com ajuda deles escravizou outros índios da região de Sergipe. Com isso iniciou a produção de açúcar, tabaco e algodão.

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