Em 1501 foi lançada a partir de Portugal uma expedição uma expedição de reconhecimento da costa Brasileira. Em janeiro de 1500 o navegador espanhol Vicente Yañes Pinzón já havia costeado o litoral norte da América do Sul e uma parte do litoral nordeste.
Quando Cabral aportou no Brasil em abril de 1500 e “descobriu” oficialmente a então chamada Terra de Santa Cruz, ainda não havia entre os navegadores ibéricos a noção exata do tamanho e da extensão das terras no Novo Mundo.
A missão de reconhecimento de 1501 deve ser entendida nesse contexto. Não há certeza acerca de quem era o comandante dessa expedição. Alguns dizem que seria Gaspar de Lemos, outros dizem André Gonçalves e também alguns dizem Gonçalo Coelho. Poucos detalhes chegaram até nós uma vez que essas missões tinham altíssimo grau de sigilo.
Nesta expedição estava presente o italiano Américo Vespúcio, que em seu retorno a Portugal propôs que se as novas terras não eram uma extensão das Índias, mas sim um novo continente que na verdade impedia a navegação direto até o oriente pelo ocidente.
No dia 7 de agosto de 1501 foi implantado o primeiro padrão português no Brasil. Os padrões eram colunas de pedra que serviam para sinalizar a posse de um território ultramarino por parte da Coroa Portuguesa.
Este primeiro padrão foi instalado onde atualmente é o município de Touros, no Estado do Rio Grande do Norte.
Esta expedição também foi responsável por identificar os principais marcos geográficos da costa, como a Baía de Todos os Santos e a Baía da Guanabara, que foi chamada de Rio de Janeiro por ter sido confundida com um rio.
A viagem prosseguiu até à foz do Rio da Prata no sul do continente.